25 de março de 2011
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20 de março de 2011
19 de março de 2011
“A Capital é Nossa” espalhou caricaturas de Cristina Azevedo na cidade
NOTICIAS DE GUIMARÃES
MOVIMENTO QUER EXTINGUIR FUNDAÇÃO CIDADE DE GUIMARÃES
Um grupo de artistas anónimos de Guimarães pintou as paredes da cidade para exigir a demissão de Cristina Azevedo e a extinção da Fundação Cidade de Guimarães. Na manhã de segunda-feira vários locais tinham o símbolo do movimento, denominado “A Capital é Nossa”, que, em último caso, ameaça criar um programa próprio e paralelo em 2012. A Fundação não vê incómodo na criação de um programa à parte, mas desmente algumas acusações do recém-criado movimento. O primeiro sinal de vida do “A Capital é Nossa” surgiu no dia 11 de Março, no Largo da Oliveira, quando um grupo de anónimos colocou o símbolo do movimento – uma caricatura de Cristina Azevedo, presidente da Fundação Cidade de Guimarães (FCG), a pôr a mão no bolso com um maço de notas – debaixo dos arcos. A situação passou algo despercebida até segunda-feira, altura em que vários locais da cidade apareceram com desenhos de rua do símbolo do movimento. Os responsáveis colocaram pinturas na rotunda da entrada da auto-estrada em Urgeses, nas escolas João de Meira, Francisco de Holanda e Liceu, tendo inclusive marcado as paredes do estádio com a caricatura. O Notícias de Guimarães falou com um dos apoiantes do movimento anónimo, que referiu que “só há uma maneira para haver algo de qualidade: a extinção da Fundação Cidade de Guimarães e demissão da Dra. Cristina Azevedo”. O responsável refere que o “o movimento não está contra ninguém, mas quer criar sinergias para que a CEC seja representativa da massa crítica vimaranense”. Em último caso, referem, “avançamos com um projecto paralelo”. “A Capital é Nossa” pretende extinguir a Fundação responsável pela programação da CEC, pois assim “toma o cargo a Autarquia, e aí as pessoas já podem participar”. O apoiante disse ainda que “os artistas não têm orçamentos e correm o risco de fechar porque a autarquia diz para irem pedir fundos à Fundação, que também não dá”. Os responsáveis referem que “o contrato daquela senhora está blindado, não pode haver demissão”, referem em clara alusão à presidente da FCG. Dizem ainda que há divergências no seio do Conselho de Administração da FCG, pois “um administrador do Conselho de Administração e mais quatro directores já se tentaram demitir, mas não deixaram para não levantar mais fumo”. O movimento promete, para breve, mais manifestações anónimas, e vai tentar reunir apoios junto de associações que já se mostraram descontentes com a gestão da CEC.
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